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Faina

  A história de Faina começa a ser escrita em 1952, com o deslocamento dos desbravadores Lino Nascimento de Souza e Evaristo Seabra Guimarães (Zito Seabra), em busca de terras férteis e ricas em minerais. Eles estavam decididos a penetrar no sertão de Goiás e saíram da fazenda Capim-Puba, de propriedade de Olavo Costa Campos, chegando à Cidade de Goiás, então capital do Estado. O senhor Boenerges Alencastro Veiga os aconselhou a seguir adiante, pois, ainda havia muita terra devoluta a conquistar. Assim, em 1953, após dois dias de viagem a cavalo, eles chegaram à região banhada pelo córrego Faina, encontraram com José Ferreira e, logo depois, com Joaquim Santana, que os recebera cordialmente, em suas terras nas proximidades da barra dos rios do Peixe 1 e 2. 


  No mesmo ano, os senhores Lino e Zito Seabra, regressaram à Cidade de Goiás, para efetuar a compra do terreno de propriedade dos senhores Ubiratan de Alencastro e Inácio Camargo. Quando eles voltaram às terras, em 1954, ali já habitava também a família de Maria Celestina Ferreira de Brito. 

  Em 15 de julho de 1955, depois de algumas semanas de reconhecimento da área, Lino e Zito Seabra voltaram à fazenda Capim-Puba, para buscarem suas famílias e quantas mais quisessem partir para onde viria a nascer um novo povoamento, idéia que já se fixara nos planos de ambos. Como toda aventura no sertão, as dificuldades foram muitas e eles tiveram que abrir picadas a facão, machado e enxadão, para dar passagem ao caminhão conduzindo as nove famílias pioneiras, acompanhadas por Antônio Cassimiro, Modesto Dornelles, Vicente Preto, Amado Dornelles, João Manoel e Benedito Ramos. 

  Em 1956, com o aumento do número de moradores, foi erigida a primeira capela e rezada a primeira missa, em homenagem a Nossa Senhora da Penha, adotada como padroeira do lugar. O senhor Benedito Ramos era o Ministro da Igreja, fazia batizados e rezava ladainhas. No mesmo ano, chega ao povoado o senhor Lindolfo Mendes da Cunha, acompanhado de 12 homens, abrindo a primeira casa comercial da localidade. 

  Povoar a região era objetivo principal de Lino Nascimento e Zito Seabra, por isso, em 1957, eles solicitaram, à prefeitura da Cidade de Goiás, o reconhecimento do povoado de Faina, prontificado, em contrapartida, a preparar a área até o Ribeirão Caxambu, para o início do  loteamento de Faina, com doação de lotes a alguns e vantagens de compra a outros que ali quisessem se instalar.

  O Distrito foi criado, já com a denominação de Faina, pela lei municipal nº 21, de 20 de setembro de 1966, como parte do município de Goiás. Na divisão territorial de 31 de dezembro de 1968, o distrito ainda figura como subordinado ao município de Goiás.

  No dia 07 de fevereiro de 1969, pelo Ato Complementar nº 46, o distrito de Faina é extinto e seu território anexado ao município de Goiás. 

  Com o crescimento populacional, uma economia cada vez mais vigorosa e a conquista de força política, Faina foi elevada à categoria de município, pela lei estadual nº 10.434, de 09 de janeiro de 1988, desmembrado do município de Goiás. No dia 1º de janeiro de 1989, com a posse do primeiro prefeito e dos primeiros vereadores eleitos, estava oficialmente instalado o município de Faina, que conta com os distritos de Jeroaquara e Caiçara; e os povoados de Vera Cruz e Araras, tendo como municípios limítrofes: Araquapaz, Goiás, Guaraíta, Itapuranga, Matrinchã e Morro Agudo de Goiás.


Informações Gerais

Gentílico: fainense


Características geográficas 

Área: 1.944,953 km² 

População: 7.020 habitantes - IBGE/2009

Mesorregião: Noroeste Goiano

Microrregião: Rio Vermelho

Distância de Goiânia: 210 quilômetros